
É um método minimamente invasivo realizado com a finalidade de esterilização masculina. É um procedimento que se interrompe a fertilidade masculina através da secção dos dutos deferentes (tubos que ligam os testículos à uretra na região da próstata), interrompendo a passagem dos espermatozóides ao líquido seminal. De acordo com a Lei N˚ 9.263 de 1996 sobre a regulamentação do Planejamento familiar, a vasectomia é indicada para homens maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos dois filhos vivos ou no caso em que a gravidez da cônjuge poderá gerar risco de vida (gestações de alto risco). Além disso, a contra-indicação para o uso de anticoncepcionais, que ocorre em mulheres com diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP) ou intolerância aos hormônios, também é uma motivação frequente para realização da vasectomia pelo conjuge. A decisão do planejamento familiar é do casal, mas o homem deve participar ativamente desse ato ao realizar a cirurgia. Apesar de sabermos que existe a possibilidade de reversão, o homem deve eleger a vasectomia como um procedimento definitivo.
Após a vasectomia, a ejaculação (líquido seminal) continua aparentemente igual, no entanto, desprovido de espermatozóides. O líquido seminal, sem espermatózoide, continuará contendo os fluídos da vesícula seminal, próstata e da uretra (canal urinário), razão pela qual nem o homem nem a sua parceira notarão qualquer diferença nas suas características. Dessa forma, é com o exame de espermograma que se observará a ausência dos espermatozóides no líquido seminal, e avaliaremos o sucesso da cirurgia. A recanalização espontânea, que é a reformação do ducto deferente seccionado na cirurgia, é extremamente rara, mas pode acontecer. As taxas de falha da vasectomia são menores que 1%.
De acordo com estudos recentes, não há mudança em relação ao orgasmo e libido ou associação da vasectomia com outras doenças como impotência, câncer de próstata, hipertensão arterial etc.
A cirurgia é simples, realizada por via escrotal com anestesia local acompanhada ou não de sedação anestésica. Pode ser realizada ambulatorialmente, no consultório médico, não sendo necessária internação hospitalar. Costumeiramente a anestesia local é realizada com uma agulha fina, igual aquela utilizada para auto-aplicação de insulina nos pacientes diabéticos. No entanto, atualmente existe uma outra possibilidade que não utiliza agulha na anestesia local. Após a anestesia local realizada, uma pequena punção na pele separa-se os dutos deferentes dos vasos, e realiza-se a secção e ligadura (ou clipagem) do duto.
A recuperação após o procedimento é rápida e o retorno às atividades habituais dá-se em 1 à 2 dias. Habitualmente é solicitado um repouso sexual durante 1 semana. Alguns pacientes referem uma leve sensibilidade nos testículos durante alguns dias. Complicações como infecção, hematoma e inflamação dos testículos são pouco comuns. Após cerca de 60 dias da realização do procedimento deve-se fazer um espermograma para comprovação da ausência de espermatozóides no líquido ejaculado e avaliar o sucesso da cirurgia.
Andropausa (DAEM)
Bexiga hiperativa
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