
A cirurgia robótica depende de um equipamento chamado Da Vinci® que possue três componentes, o console (central de comandos), o robô propriamente dito, e o video. Esse procedimento une a cirurgia laparoscópia e a plataforma robótica para auxiliar o ato operatório. No console (“central de comando”), o cirurgiao, com as mãos em controles bastante delicados, ordena os movimentos cirúrgicos realizados pelo robô, visualizando em três dimensões o interior do abdomen.
Esses controles movimentam pinças especiais sem tremor algum, devido ao filtro que o equipamento possui. Com as pinças acopladas ao robô, é entao realizada a cirurgia através de pequenas incisões (0.5 à 1.0 cm).
São várias as vantagens dessa técnica como o beneficio estético, menor agressão cirúrgica, menor dor no pós-operatório, recuperação mais rápida, e bom controle oncológico. Nos casos de cirurgias para o tratamento de Cancer de Próstata (prostatectomia radical) a cirurgia robótica apresenta uma boa preservação da continência e da potência.
Atualmente a cirurgia robótica é utilizada em Urologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Ginecologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Tórax e Cardíaca. Uma das cirurgias robóticas mais realizadas mundialmente é a Prostatectomia Radical para o tratamento do Câncer de Próstata, devido a sua incidência. Estima-se que no ano de 2009, nos EUA, quase 80% das cirurgias de próstata foram realizadas utilizando esta técnica.
Cerca de 85 % das cirurgias para tratamento do câncer de próstata (prostatectomia radical) realizadas nos EUA são feitas com o robô. Os resultados positivos desse método, já realizado há mais de uma década, foram e estão sendo publicados nos periódicos mais respeitados pela comunidade médica e científica. Esses resultados são obtidos devido à melhor visualização e maior precisão gerada pelo robo Da Vinci quando comparado à outro métodos. Um detalhe bastante importante e que está muito bem esclarecido atualmente é que o maior responsável pelos bons resultados não é apenas a capacidade da máquina (do robô) mas sim outros fatores como a experiência e habilidade do cirurgião.
Algumas caractísticas reunidas e obtidas com o auxílio do robô, evidenciam os seus benefícios, como a liberdade de movimentos, a visão em 3 dimensões – 3D (permitindo uma melhor noção de profundidade), a visão aumentada (cerca de 10 vezes), o filtro de tremor (permite a realização de movimentos mais finos).
A cirurgia robótica permite os benefícios da cirurgia de mínimas incisões possibilitando o retorno mais rápido as atividades, menor tempo de internação, menor risco de infecção, menor perda de sangue (e consequentemente, menos transfusão) e redução da dor (a maioria dos pacientes não necessitam de medicamentos para controle da dor após a alta hospitalar). Além disso, esse avançado procedimento cirúrgico, em mãos experientes e habilitadas, oferece a possibildade de recuperação total. A instrumentação articulada, a filtração de tremor e a ampliação em 3D ajudam o cirurgião a realizar um dos aspectos mais difícil do procedimento que é poupar os nervos para preservar a função sexual e a continência no pós-operatório. Juntamente com o controle do câncer, esses são os principais elementos para o acompanhamento dos pacientes submetidos ao tratamento.
Os procedimentos robóticos (desde o mais simples ateos mais complexos) reduzem em aproximadamente pela metade o período de internação dos pacientes. Em um estudo recente, comparou-se as três técnicas mais usadas atualmente, e foi demonstrado que a cirurgia robótica teve menor numero de complicações (cerca de 6%), em relação à laparoscópica (16%) e 10,3% na cirurgia aberta. A prostatectomia radical pode apresentar duas complicações, que é a incontinência urinária e a impotência. A continência de acordo com um dos cirurgiões de maior experiência no Mundo, Dr Vipul Patel, atingiu 98% aos 12 meses e 100% com 18 meses após a cirurgia robótica. Já com técnicas laparoscópicas, ela variou 60 a 98% com 12 meses e a cirurgia convenciona, demonstrou 70 à 92% com 12 meses e chegou a 98,5% com 18 meses. A potência sexual também preocupa a maioria dos pacientes. Os resultados em longo prazo também demonstraram superioridade da cirurgia robótica, com a potência atingindo 97%, sendo que a laparoscópica, atingiu 78,9% e a aberta, 86%.
Um estudo recente com cerca de 240 pacientes comparando a prostatectomia radical aberta (PRA), a vídeo-laparoscópica (PRVL) e a robótica (PRR), os resultados foram os seguintes:

Em outro estudo avaliando os resultados funcionais de continência e potência, obteve os seguintes dados:

Um estudo europeu a respeito da implementação do robô em sistema público demonstrou vantagens deste método. Nos EUA a cirurgia robótica teria um valor de custo maior sobre as outras técnicas, considerando-se custos de equipamento, de cerca de mil e duzentos dólares. No entanto, isto não inclui a diminuição do tempo de internação, que habitualmente reduz para a metade. Em equipes cirúrgicas bem experimentadas (cirurgião e auxiliares com experiência), os resultados demonstram-se ser melhores de uma forma geral, e também os custos apresentam-se com maior vantagem reduzindo em torno de 30%. Isto sem considerar o retorno precoce do indivíduo à sua atividade profissional, e também o valor da disponibilização da vaga hospitalar deste paciente para a internação precoce de outros pacientes que necessitarem.
Andropausa (DAEM)
Bexiga hiperativa
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Tumores de testículo
Varicocele
Vasectomia
Bexiga hiperativa
Câncer de bexiga
Cistite intesticial
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Infecções Urinárias
Litíase renal
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Tumores de rim
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Enurese noturna
Fimose
Hérnia inguinal
Hidrocele
Infecções Urinárias
Litíase renal
Refluxo vesico-ureteral