A doença de Peyronie é caracterizada por uma curvatura peniana durante a ereção, que pode atingir 90 graus ou mais podendo estar associada ou não a dor. Essa situação pode dificultar ou até mesmo impossibilitar o ato sexual. Ela se manifesta por meio de cicatrizes (fibrose) no pênis que levam às alterações de curvatura, redução do tamanho e acinturamento do penis, deformando o órgão eretor.
Ocorre mais frequentemente entre os 50 e 70 anos, mas pode acometer homens mais jovens também. A incidência é maior em pacientes com diabetes. Cerca de metade dos pacientes com doença de Peyronie podem apresentar disfunção erétil.
A doença de Peyronie frequentemente leva à dificuldade para realização do ato sexual e consequentemente causa problemas psicológicos que podem desenvolver a disfunção erétil. Além disso as cicatrizes diminuem a elasticidade das camadas do pênis (túnicas albugíneas) que revestem os corpos cavernosos e há uma perda da capacidade de manter o sangue no órgão (“escape venoso”) dificultando a manutenção da ereção.
As curvaturas penianas podem ser ocasionadas por microtraumas e traumas durante a relação sexual. Por isso é importante o tratamento da disfunção erétil para evitar que o pênis dobre durante o ato sexual diminuindo as chances de microtraumas. Existem pacientes que devido a uma predisposição hereditária apresentam maior chance de desenvolvimento de cicatrizes penianas, o que pode explicar a incidência dessa condição em mais de um membro da família.
A doença de Peyronie apresenta uma fase inflamatória e outra cicatricial (fibrose). Na fase inflamatória, que é passageira, ocorre uma curvatura progressiva, com uma placa de fibrose (ou nódulo) que pode ser palpável. Nessa fase o tratamento clínico (com medicamentos como anti-inflamatórios e analgésicos) associado a orientação pode trazer benefícios. Na segunda fase a cicatriz já está presente e existe uma deformidade peniana definida. Quando há indicação de cirurgia, em geral, o procedimento é realizado nessa fase.
O procedimento de correção da doença de Peyronie apresenta rápida recuperação, com internação de 1 dia ou possibilidade de alta no mesmo dia. A cicatriz é semelhante à cirurgia de correção da fimose (postectomia). As abordagens para o tratamento dessa condição consistem em cirurgias que corrigem a curvatura das seguintes formas: (a) compensando (encurtando) o lado diametralmente oposto à placa ; e (b) promovendo a incisão ou excisão de placas, utilizando ou não enxertos, atuando no local da lesão. Quando o paciente apresenta disfunção erétil severa sem resposta a tratamentos convencionais e exames evidenciando problemas vasculares no pênis, o implante de prótese peniana é indicado e pode ser realizado juntamente com a correção da curvatura peniana.
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