A andropausa é caracterizada pela redução gradual dos níveis de testosterona que acompanha o envelhecimento e pode levar à uma diminuição da qualidade de vida dos homens. Essa redução dos níveis hormonais pode gerar disfunções sexuais, problemas físicos e psíquicos. Assim como a mulher que apresenta a redução hormonal que leva a menopausa, os homens também podem apresentar essa alteração hormonal, que é chamada de andropausa ou DAEM (Doenca do Envelhecimento Masculino).
Em geral, a testosterona diminui progressiva e lentamente com a idade, em torno de 1% ao ano apartir dos 40 anos. Acima dos 60 anos cerca de 20 a 30% dos homens apresentam DAEM, e apartir dos 70 anos até 70% podem apresentar essa condição. É importante dizer que a maioria dos homens idosos não apresentam sintomas e não necessitam de reposição hormonal mas com o aumento da expectativa de vida, esse problema tornou-se mais prevalente na populaçao.
Cerca de 95% da testosterona circulante no sangue é produzida pelo testículo. O controle dessa produção é realizado por um hormônio (hormônio luteinizante – LH) produzido por uma glândula localizada na base do cérebro chamada hipófise. Os outros 5% restantes são produzidos pela glândula supra-renal. Dessa forma, tanto as alterações dos hormônios hipofisários quanto a falência e atrofia dos testículos (que pode ocorrer em qualquer idade), podem determinar a queda na produção do hormônio masculino.
A redução dos níveis de testosterona pode determinar alterações clínicas como diminuição da massa muscular, aumento do peso, tendência a anemia e osteoporose, diminuição do interesse sexual, dificuldade de ereção, maior sonolência, problemas de memória, apatia, e depressão.
É importante dizer que a reposição hormonal não gera câncer na próstata. Mas, se o paciente apresentar um câncer na próstata a reposição de testosterona causará o crescimento do tumor. Dessa forma homens com suspeita de câncer de próstata, com histórico familiar de câncer de próstata, com PSA elevado e biópsias negativas, ou aqueles com insuficiência cardíaca, e que apresentam apnéia do sono não tratada apresentam contra-indicação para a reposicao hormonal.
Entre os benefícios da reposicao hormonal podemos citar o combate a anemia e osteoporose, diminuição da gordura corporal, aumento da massa muscular, aumento da libido e pequena melhora da função erétil.
A reposição hormonal pode ser utilizada com orientação médica especializada. As alternativas de reposição disponíveis sao injeções intramusculares, adesivos colocados sobre a pele, e o gel. Os comprimidos via oral, devido aos efeitos tóxicos não são utilizados.
A reposição hormonal por meio de injeções intramusculares de testosterona proporciona níveis sanguíneos irregulares. Atualmente existe injeções intramusculares de liberação lenta do hormônio que proporcionam níveis mais regulares de testosterona, facilitando a sua aplicação a cada 3 meses. Os tratamentos com gel e adesivos tem bons resultados proporcionando regularidade na liberação do hormônio, mas podem ocasionar dermatites e também exigem aplicação diaria. Outra alternativa bastante disponivel na Europa e EUA é o implante sub-cutâneo que antes precisava ser retirado e agora são absorvíveis. Esses implantes apresentam um custo mais elevado, não necessitam de aplicações trimestrais e permitem uma liberação lenta de testosterona.
Andropausa (DAEM)
Bexiga hiperativa
Bexiga neurogênica
Câncer de bexiga
Câncer de próstata
Disfunção erétil
Doença de Peyronie
Ejaculação Precoce
Esfincter Artificial
Estenose de uretra
Hiperplasia prostática benigna
Incontinência Urinária Masculina
Infecções Urinárias
Litíase renal
Microcirurgia
Prostatite
Prótese peniana
Reversão de vasectomia
Tumores de rim
Tumores de testículo
Varicocele
Vasectomia
Bexiga hiperativa
Câncer de bexiga
Cistite intesticial
Endometriose do trato urinário
Infecções Urinárias
Litíase renal
Prolapsos vaginais
Tumores de rim
Criptorquidia
Enurese noturna
Fimose
Hérnia inguinal
Hidrocele
Infecções Urinárias
Litíase renal
Refluxo vesico-ureteral