
É uma condição anormal de fluxo retrógrado de urina da bexiga até o rim, devido a uma imperfeição da “válvula” na junção do ureter com a bexiga. A urina que vem dos rins e segue pelos ureteres até chegar à bexiga normalmente não retorna para os ureteres por ação dessa “válvula”. O não funcionamento dessa “válvula” permite o refluxo de urina e favorece o transporte de bactérias para os ureteres ou até os rins, chamado refluxo vesico-ureteral. Essas bactérias podem causar infecção urinária que podem desenvolver cicatrizes renais irreversíveis. Assim, o refluxo vesico-ureteral pode ser assintomático, causar infecção urinária e até mesmo levar à insuficiência renal. É a causa mais frequente de infecção urinária na infância.
Pode ser de origem congênita (RVU primário), ou pode ter outras causas como o mau funcionamento da bexiga ou obstrução do fluxo urinário a abaixo da bexiga (RVU secundario).
O refluxo vesico-ureteral é mais comum nos meninos logo após o nascimento, porém após o primeiro mês as meninas apresentam seis vezes mais essa condição que os meninos. O refluxo e classificado em cinco graus:
Grau I: refluxo para o ureter
Grau II: refluxo até o rim, sem dilatações ureterais e renais.
Grau III: refluxo até o rim, causando pouca dilatação renal.
Grau IV: refluxo até o rim, com moderada dilatação renal.
Grau V: refluxo até o rim, com intensa dilatação renal e tortuosidade dos ureteres.
O tratamento depende da intensidade (grau) do refluxo e dos sintomas, a idade da criança, e a evolução das infecções. Quando o refluxo é decorrente de uma obstrução abaixo da bexiga ou do seu mau funcionamento, deve-se tratar essa causa. Quando o refluxo é decorrente de causa primária o tratamento pode ser com o uso de antibióticos contínuos, cirurgia endoscópica, cirurgia convencional e cirurgia videolaparoscópica.
O tratamento clínico se faz com o uso de antibióticos em baixas doses por períodos longos de tempo, além de outras medidas como ingestão de líquidos regularmente, micções frequentes, etc. O objetivo desse tratamento clínico é aguardar a resolução espontânea que ocorre, nos casos baixo grau e em crianças mais novas, em cerca de 80%.
O tratamento cirúrgico é realizado nos casos com recorrência da infecção ou dificuldade em manter o tratamento antibiótico, refluxos de alto grau, e nas crianças acima dos cinco anos, além daquelas que apresentam cicatrizes renais.
O tratamento cirúrgico é realizado com a correção do refluxo reconstituindo a “válvula”. Pode ser realizada por cirurgia de forma convencional, endoscópica, laparoscópica e robótica. A cirurgia endoscópica consiste na aplicação de substâncias que reforçam a “válvula” entre o ureter e a bexiga, corrigindo principalmente os casos de refluxo de baixo grau.
Andropausa (DAEM)
Bexiga hiperativa
Bexiga neurogênica
Câncer de bexiga
Câncer de próstata
Disfunção erétil
Doença de Peyronie
Ejaculação Precoce
Esfincter Artificial
Estenose de uretra
Hiperplasia prostática benigna
Incontinência Urinária Masculina
Infecções Urinárias
Litíase renal
Microcirurgia
Prostatite
Prótese peniana
Reversão de vasectomia
Tumores de rim
Tumores de testículo
Varicocele
Vasectomia
Bexiga hiperativa
Câncer de bexiga
Cistite intesticial
Endometriose do trato urinário
Infecções Urinárias
Litíase renal
Prolapsos vaginais
Tumores de rim
Criptorquidia
Enurese noturna
Fimose
Hérnia inguinal
Hidrocele
Infecções Urinárias
Litíase renal
Refluxo vesico-ureteral