
A vasectomia é um procedimento realizado como método contraceptivo em longo prazo com a finalidade de esterilização masculina e controle de natalidade. É uma cirurgia em que se interrompe a fertilidade masculina com a secção dos ductos deferentes (tubos que ligam o testículo e epidídimo a uretra), e assim interrompendo a passagem dos espermatozoides ao líquido seminal. Um número considerável de homens que realizaram a vasectomia procuram o urologista com o objetivo de realizar a reversão desse procedimento. Diversas situações podem fazer com que esses homens queiram reverter a vasectomia como por exemplo o desejo de ter mais filhos por algum motivo do casal ou o desejo por filhos em um novo relacionamento.
Na cirurgia de reversão de vasectomia os ductos deferentes são reconectados, e assim os espermatozoides voltam a ser ejaculados. A técnica cirúrgica mais eficaz para a reversão de vasectomia é aquela que emprega a microcirurgia. A taxa de gravidez após a realização do procedimento depende de alguns fatores como período entre a vasectomia e o momento da decisão por uma reversão, além da qualidade do fluido nos ductos deferentes e também qualquer fator feminino que possa estar presente.
O tempo decorrido entre a realização da vasectomia e o momento da reversão é um ponto importante para o sucesso do procedimento e consequentemente o casal obter a gravidez. Assim até 3 anos após a vasectomia, cerca de 97% dos indivíduos vão ter espermatozoides de volta na ejaculação e cerca de 76% vão conseguir engravidar suas esposas. No intervalo de 3 a 8 anos, a chance de gravidez é de 55% aproximadamente e a presença de espermatozoide de volta na ejaculação de 87%. Entre 9 e 14 anos a chance de gravidez é de 44%, a presença de espermatozoide no ejaculado é de79%. Após 14 anos a chance de gravidez é de 31%, e a presença de espermatozoide de volta na ejaculação de cerca de 70%. Mesmo após 14 anos da realização da vasectomia é possível ter sucesso com a reversão.
Além do tempo decorrido entre a vasectomia e a reversão, outro detalhe importante que determina o sucesso do procedimento é se existe a presença de obstrução ao nível do epidídimo (estruturas anexas ao testículos, onde são armazenados os espermatozoides). Em cerca de 30% dos casos podem existir obstrução em algum ponto do epidídimo. Isso torna o procedimento de revisão mais complexo, com necessidade de reconectar o ducto deferente diretamente ao epidídimo. Isso reforça a necessidade do emprego do microscópio nesse procedimento.
As vantagens da reversão de vasectomia são inúmeras comparadas com outros métodos. Trata-se de um procedimento mais fisiológico, permitindo outras gestações subsequentes. Além disso, o risco de aborto, gravidez múltiplas, parto prematuro, e malformações congênitas é o mesmo encontrado nas gestações clássicas, e inferior a outros métodos como a reprodução assistida. Por fim, a reversão de vasectomia também é um método que permite ao casal outros métodos de reprodução como a fertilização in vitro, dispensando em alguns casos a biopsia do testículo.
O procedimento é realizado com anestesia, e internação de 1 dia. Uma pequena incisão na região escrotal é realizada. Alguns cuidados pós-operatórios na região operada são importantes, no entanto o paciente pode retornar brevemente às suas atividades. Em torno de 8 semanas após o procedimento é realizado um espermograma para avaliação pos-cirúrgica do liquido seminal.
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