A fratura peniana é um fenômeno incomum, e em cerca de 80% dos casos ocorre durante a relação sexual. As fraturas também podem ocorrer durante a masturbação ou até mesmo durante uma mudança de posição em estado ereto. Os pacientes relatam que quando a fratura acontece, há um estalo seguido de dor e perda rápida da ereção, inchaço e descoloração no local onde houve a ruptura da albugínea.
Para que a fratura peniana ocorre, o pênis precisa estar ereto, com isso a posição de maior risco é quando a mulher está sobre o homem, causando a curvatura. Nessa posição, o homem não tem possibilidade de interromper a penetração por conta da dor causada pela curvatura, acarretando então na fratura peniana.
O principal sintoma que a fratura ocorreu é a dor subita durante o ato seuxal, causando a perda direta da ereção. O diagnóstico da fratura é feito por história clínica e exame físico no paciente.
Na grande maioria dos casos, o médico responsável opta por uma intervenção cirúrgica, que possível melhores resultados e impede que ocorra uma curvatura definida no pênis do paciente. É recomendável que o homem vá ao hospital imediatamente, pois a intervenção cirúrgica deve ser feita dentro das primeiras 8 horas. Cerca de 20% dos pacientes cirúrgicos apresentam uma leve curvatura definitiva, já os casos tratados sem cirurgia o número é de cerca de 50%.
Em caso de dores excessivas durante a relação sexual, procure imediatamente um médico especializado para um diagnóstico correto e a realização do tratamento adequado.